“Antigamente, a produção artística era colorida pela idéia de que seres humanos, como filhos de Deus, possuem origens divinas e que a nossa existência não é transitória mas eterna. Esta crença fornecia não apenas esperança no futuro, mas uma profunda certeza do significado e do valor intrínsecos à vida humana. Os artistas refletiam essa visão da realidade nos seus trabalhos, o que os permitia perceber a beleza em face à tragédia e a retratar visões monumentais da vida humana. É por isso que Sandro Botticelli podia pintar suas deusas etéreas, revelando uma realidade apenas pressentida no mundo em tempos em que a peste negra assolava a Europa.”
Juliette Aristides. Classical Painting Atelier. Nova York: Watson-Guptill, 2008, p. XII.
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