Brasília terá de volta em seu calendário um dos maiores festivais de cultura que já sediou. Depois de uma lacuna de mais de 20 anos, a Universidade de Brasília relançou nesta quinta-feira, 11 de novembro, o Festival Latino-Americano de Arte e Cultura (Flaac). Responsável por influenciar uma geração de artistas, o Flaac terá a África como parte de sua temática. A previsão é que ele ocorra em setembro de 2012, ano do jubileu da UnB.
As primeiras edições do festival tomaram conta da cidade, distribuindo obras e mostras por todos os espaços culturais disponíveis na época. “Foi um evento internacional que marcou e fez história na UnB e na cidade”, conta a diretora da CAL, Ana Queiroz. “O Flaac abriu um campo de ideias pioneiras na área cultural, mostrando o leque de multiplicidade entre os países latino-americanos e africanos”. A reedição terá novo nome, Festival Latino-Americano e Africano de Arte e Cultura, mas a sigla continua a mesma.
Para o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, o Flaac 2012 será o centro das comemorações dos 50 anos da universidade. “Vamos resgatar o que me parece ser a continuidade de uma experiência da gestão de Cristovam Buarque que representou para a universidade um movimento de verdadeira transformação”, diz. “O Flaac tem o horizonte utópico que não perdemos”.
MEMÓRIA - O vice-chefe do Departamento de Desenho Industrial, Luiz Fernando Las-Casas, participou das duas edições do Flaac. Ele lembra que uma parte do espaço que o curso ocupa atualmente foi conquistada na segunda edição do festival. “Parte do Desenho Industrial nasceu por causa do Flaac, porque houve uma ocupação do espaço no prédio Multiuso”. Las-Casas conta que o momento político da época envolveu os artistas de forma profunda. “Havia muita união”, recorda. “Vivíamos os ventos da nova República. O Brasil estava se conhecendo, se descobrindo”.
Para Ana Queiroz, a universidade ocupou um espaço de protagonismo muito imoprtante com a realização dos dois festivais, um em 1987 e outro em 1989, já que não havia centros culturais importantes. “Nesta edição, nosso desafio será ampliar o Flaac além do plano piloto”, diz. “A própria universidade tem os campi e os núcleos de extensão fora desse eixo”.
A programação e a data do Flaac ainda não foram definidas. Mas é possível que o festival reúna as pinturas da mexicana Frida Kahlo e shows do músico francês Mano Chao e do africano Lokua Kanza.
PROTESTO – Na porta do Anfiteatro 12, no Minhocão norte, onde ocorreu o lançamento oficial do Flaac, alunos do Departamento de Artes Visuais (VIS) fizeram um apitaço em prol da cultura. Com cartazes nas mãos e narizes de palhaço, reclamaram visibilidade para o departamento em que estudam. “A ideia é mostrar que o VIS existe”, explicou Francisco Pinheiro, vice-presidente do Centro Acadêmico de Artes Visuais. “Sentimos que estamos sendo negligenciados. A própria localização do nosso departamento é isolada e contribui para que haja pouca interação com outros cursos”, reclama. Para Francisco, o Flaac ajudará o departamento a ganhar visibilidade dentro da UnB.
fonte unb agência;
As primeiras edições do festival tomaram conta da cidade, distribuindo obras e mostras por todos os espaços culturais disponíveis na época. “Foi um evento internacional que marcou e fez história na UnB e na cidade”, conta a diretora da CAL, Ana Queiroz. “O Flaac abriu um campo de ideias pioneiras na área cultural, mostrando o leque de multiplicidade entre os países latino-americanos e africanos”. A reedição terá novo nome, Festival Latino-Americano e Africano de Arte e Cultura, mas a sigla continua a mesma.
Para o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, o Flaac 2012 será o centro das comemorações dos 50 anos da universidade. “Vamos resgatar o que me parece ser a continuidade de uma experiência da gestão de Cristovam Buarque que representou para a universidade um movimento de verdadeira transformação”, diz. “O Flaac tem o horizonte utópico que não perdemos”.
MEMÓRIA - O vice-chefe do Departamento de Desenho Industrial, Luiz Fernando Las-Casas, participou das duas edições do Flaac. Ele lembra que uma parte do espaço que o curso ocupa atualmente foi conquistada na segunda edição do festival. “Parte do Desenho Industrial nasceu por causa do Flaac, porque houve uma ocupação do espaço no prédio Multiuso”. Las-Casas conta que o momento político da época envolveu os artistas de forma profunda. “Havia muita união”, recorda. “Vivíamos os ventos da nova República. O Brasil estava se conhecendo, se descobrindo”.
Para Ana Queiroz, a universidade ocupou um espaço de protagonismo muito imoprtante com a realização dos dois festivais, um em 1987 e outro em 1989, já que não havia centros culturais importantes. “Nesta edição, nosso desafio será ampliar o Flaac além do plano piloto”, diz. “A própria universidade tem os campi e os núcleos de extensão fora desse eixo”.
A programação e a data do Flaac ainda não foram definidas. Mas é possível que o festival reúna as pinturas da mexicana Frida Kahlo e shows do músico francês Mano Chao e do africano Lokua Kanza.
PROTESTO – Na porta do Anfiteatro 12, no Minhocão norte, onde ocorreu o lançamento oficial do Flaac, alunos do Departamento de Artes Visuais (VIS) fizeram um apitaço em prol da cultura. Com cartazes nas mãos e narizes de palhaço, reclamaram visibilidade para o departamento em que estudam. “A ideia é mostrar que o VIS existe”, explicou Francisco Pinheiro, vice-presidente do Centro Acadêmico de Artes Visuais. “Sentimos que estamos sendo negligenciados. A própria localização do nosso departamento é isolada e contribui para que haja pouca interação com outros cursos”, reclama. Para Francisco, o Flaac ajudará o departamento a ganhar visibilidade dentro da UnB.
fonte unb agência;
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