quinta-feira, 21 de abril de 2011

Semana universitária resgata a alegria no campus

Saulo Tomé/UnB Agência

Atividades do Evento Todo promovem a interação da comunidade acadêmica após alagamentos no Minhocão. Mais de 400 alunos já participaram de oficinas culturais e palestras


Hugo Costa - Da Secretaria de Comunicação da UnB

"Nem tudo foi tristeza nos dias que sucederam o alagamento do Minhocão. Desde segunda-feira, centenas de alunos se divertem e aprendem no campus Darcy com mostras de arte, oficinas e palestras da terceira edição do Todo, a Semana Universitária de Artes, Arquitetura, Comunicação e Design da Universidade de Brasília. O evento termina neste sábado com shows de bandas locais no Teatro de Arena.

A variedade das atividades é uma das características do Todo. Oficinas curiosas, como a de Gambiologia, que transforma materiais descartados em objetos úteis estilizados ou em peças artísticas, estão entre os atrativos. “Usamos elementos que incorporam a lógica popular da gambiarra. Fazemos luminárias, brinquedos, utilidades domésticas, quadros”, explica o responsável pela oficina, Fred Paulino, que veio de Minas Gerais para participar do evento.

Atenta às explicações, a estudante do terceiro semestre de arquitetura Lara Pita tentava construir uma luminária usando microlâmpadas, bolas de ping pong e uma lata de biscoito. “Essa oficina é muita legal. A única coisa ruim é que agora vou querer juntar entulho em casa para criar novos objetos”, brinca.

Saulo Tomé/UnB Agência
Oficina de encadernáveis aproxima estudantes do artesanato

Quem também arregaçou as mangas e usou a criatividade foi Mariana Leite, outra aluna de arquitetura. Ela participou da Oficina de Criação de Diários Gráficos e trabalhou com papel, cordas e tesoura para montar um caderno personalizado. “Essa é uma grande oportunidade de a gente fazer trabalhos mais artesanais, atividades que dificilmente conseguimos fazer no decorrer do curso”, explica.

Uma das atrações mais concorridas e interativas do Todo é a Percussão Corporal. Alunos de diversos cursos se juntam para criar sons apenas com o próprio corpo. Ritmos bem brasileiros como samba e baião dão o tom das aulas. “Sou músico e curti bastante essa oficina”, diz Ieudo Lacerda, calouro de Geografia. “A percussão corporal é uma dinâmica coletiva que requer a cooperação dos participantes. Os alunos foram nota dez”, avalia o responsável pela oficina, Diogo Cerrado.

Para os organizadores, o evento tem cumprido a missão de integrar a comunidade acadêmica apesar do choque causado pelos alagamentos no campus no último domingo. Mais de 400 alunos já participaram das atividades. “Nos primeiros dias, o evento começou com menos público depois de tudo o que aconteceu na UnB, mas agora melhorou. Todo mundo tem falado bem”, afirma a organizadora Nahira Salgado, aluna de Desenho Industrial. “Nossa avaliação até agora é muito positiva. Temos tido um ótimo retorno dos participantes”, afirma o aluno de arquitetura e coordenador-geral do evento, Octávio Sousa."

Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4937

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