quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Projeto Vitor Meirelles

O Projeto Victor Meirelles – Memória e Documentação compreende a criação de um Banco de Dados e Imagens da obra completa (desenhos, pinturas, estudos, projetos, relatórios, cartas, etc.) do artista Victor Meirelles e de todo o acervo textual, iconográfico, museológico e arquitetônico (retratos do artista, notícias na imprensa, biografias de VM, bens móveis e imóveis, etc.) que contextualize sua vida e sua obra, no Brasil e no exterior, do século XIX aos dias atuais.

Esse banco de dados está sendo disponibilizado digitalmente e gratuitamente pela internet no site: http://www.museuvictormeirelles.org.br/projeto_victor_meirelles.htm à medida que o projeto vai se desenvolvendo.

É a primeira vez que um esforço do tipo está sendo feito no intuito de conhecer a fundo o trabalho de um artista brasileiro do século XIX. Ficamos na esperança de que o mesmo acontecerá um dia para a oeuvre de Zeferino da Costa, Pedro Américo, Rodolfo Amoedo etc.

Abaixo alguns destaques do Banco de Dados:

Victor Meirelles de Lima. O naufrágio da Medusa, entre 1856 e 1861. Óleo sobre papel colado em cartão 52,5 x 35,9 cm Foto: Eduardo Marques


Estudo de Academia


Victor Meirelles de Lima. Cópia de escultura: figura masculina, Data indeterminada. Grafite sobre papel 47,8 x 62,5 cm Foto: Imagem cedida pelo MNBA


Victor Meirelles de Lima. Cabeça de homem , Data indeterminada. Óleo sobre tela 38,0 x 45,2 cm Foto: Eduardo Marques


Victor Meirelles de Lima. Estudo de paisagem , Data indeterminada. Grafite sobre papel 48,2 x 31,8 cm Foto: Eduardo Marques

Modelos de gesso 2

O museu Pushkin de Moscou é o museu da Academia de Belas Artes de Moscou. A coleção é primorosa, com trabalhos de artistas como Poussin, Ingres, David etc. Uma boa parte da coleção são cópias de altíssima qualidade em gesso e bronze de peças clássicas da escultura e arquitetura ocidental. Lá há cópias desde a arte grega arcaica até o David de Michelangelo e depois, assim como cópias de portais de igrejas góticas, túmulos etc, além de muitos originais, principalmente de peças do Antigo Egito.

O interessante em possuir coleções como essas é levar ao público um acervo ao qual, de outra forma, a maioria das pessoas não teria acesso, e que são clássicos da arte frequentemente citados em livros. O caráter educativo já fica explícito na entrada do museu, numa plaquinha que avisa que o tamanho máximo permitido das folhas usadas para desenhar as estátuas é A4.


As fotos abaixo são de, basicamente, peças da Antigüidade clássica, que eram o meu maior interesse na época em que eu visitei o museu. Vale lembrar que eu não sou fotógrafo profissional e fotografar sem flash pode ser uma armadilha! rs


Busto de Homero (período helenístico) e túmulo (Renascimento italiano)
Retrato romano


Alegoria ao Rio Nilo. Período helenístico. Essas representações alegóricas de rios eram comuns no período helenístico e romano. Sabemos que é o rio Nilo pela esfinge do lado direito.


Vitória. Período clássico (reconstrução). Essa Vitória é uma reconsturção daquela que estaria na mão da gigantesca estátua de Atena, no templo de Palas Atena, na cidade de Atenas.



Atena, período clássico. Atena, período clássico.




Alegoria à Paz com seu filho Abundância. Período clássico. Retrato romano. Níobe.




Atena, período clássico. Cânon, de Policleto (?). Retrato romano.

Retrato romano. Asclépio. Período clássico. Apollo Belvedere. Período Clássico.


Retratos. Período romano.


?. Cômodo. Período romano.

Templo. Retrato de rei como atleta. Período helenístico.

[Marcelo Gonczarowska Jorge]

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Um pequeno brilhante incrustado em Salvador

Em Salvador – Bahia há um dos únicos museus privados do Brasil, o museu Carlos Costa Pinto (http://www.museucostapinto.com.br/) . O que é um museu privado? É a coleção de uma família ou colecionador que é transformada num museu aberto ao público, em geral na residência do(s) dono(s) original(is). Em geral, são museus sem origem estatal.

A coleção do Carlos Costa Pinto é fenomenal. Abrange mobiliário, jóias, arte sacra e todo tipo de exemplar de arte decorativa, sendo sua coleção de prataria a maior do país (vale lembrar que em tempos coloniais a prata era mais cara que o ouro no Brasil, pois o país quase não possuía minas de prata. Por isso o dito “Prata da casa”, ou aquilo que é especial).

O museu merece um post só para descrever a sua coleção, o que faremos num futuro próximo. O que nos interessa no momento é falar de uma pintura do acervo do museu, uma pérola que é um verdadeiro tesouro para os amantes da arte.

A pinacoteca do museu é muito boa, com diversos Prescilianos Silvas e Lopes Rodrigues. Mas o que chama a atenção mesmo é um quadro em tamanho real chamado “La Petit Fermière” (A Fazendeirazinha), do artista russo Maurice Grün (1870-1947). Grün nasceu no que hoje é a Estônia, mas deixou o país devido às perseguições antissemitas do governo russo. Estudou na Escola de Belas Artes de Munique, depois na Academia Julien em Paris, depois se mudou para os Estados Unidos em 1884 e finalmente para o Brasil em 1885. Mas voltaria para a França, onde pintou principalmente cenas de interior e imagens de mulheres bretãs passando, lavando, tricotando etc.
Maurice Grün. La petite fermière. Óleo sobre tela, 1893. Acervo Museu Carlos Costa Pinto.


O que chama a atenção na Fazendeirazinha é a técnica magistral do artista em representar texturas e humores (no sentido do inglês mood, que significa algo como “clima”, “temperamento”, humor da cena). Mesmo nesta excelente reprodução gentilmente cedida pelo museu, é difícil ter-se uma idéia do realismo da pintura e da qualidade da realização. A pele branca da menina é representada quase sem sombras, apresentando um dos maiores desafios do artista, que é transmitir o máximo de volume com o mínimo de modelagem. Bouguereau era um gênio nessa área e Grün prova que tinha um domínio completo sobre a técnica. A menina parece viva, ela vibra, o que é estarrecedor para os surpresos visitantes do Museu Carlos Costa Pinto. Toda a preocupação do artista na representação da luz, do fundo e dos elementos do primeiro plano demonstra o cuidado do pintor e a qualidade da representação. Nem em outros trabalhos do artista podemos encontrar outra peça desse nível.
Grun. Menina Bretã. 1898. Óleo sobre tela.






Grün. Rosas Brancas.

A presença da Fazendeirazinha no acervo do Carlos Costa Pinto o coloca no Olimpo dos museus privados do Brasil, estando atrás provavelmente apenas do museu Brennand (http://www.institutoricardobrennand.org.br/) de Recife – que possui um Bouguereau – no que se refere a arte européia do século XIX.

Bouguereau. Depois do banho. 1894

Grün mostra que, mesmo com um tema tão singelo, até as profundezas do coração podem ser tocadas, deixando-nos, em Brasília, invejosos dos soteropolitanos que podem usufruir dessa verdadeira maravilha que é a Petit Fermière.

[Marcelo Gonczarowska Jorge]

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Modelos de gesso

Parte integral e fundamental do ensino clássico de desenho é a cópia dos modelos de gesso. Desde o Renascimento, colecionadores encomendaram cópias de gesso das estátuas antigas mais famosas, formando enormes coleções de cópias. Todas as academias de arte estatais do século XIX possuíam suas próprias coleções, que eram colocadas à disposição dos alunos em grandes galerias para serem desenhadas. Algumas museus se especializaram em acervos que exibem apenas esse tipo de obra.

Abaixo algumas dessas cópias pertencentes ao Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro:

Detalhe de cópia de uma Vênus agachada. Original do Período helenístico.



Cópia do Cupido cavalgando um centauro. Original no Museu do Louvre, séc. I-II d.C.

domingo, 25 de outubro de 2009

Maxfield Parrish

Maxfield Parrish (1870 - 1966) foi um ilustrador americano. Ele dava grande destaque à iluminação e trabalhava as ilustrações à óleo, numa técnica que envolvia muitas camadas de óleo e verniz. Fazia um uso extenso da fotografia nos trabalhos. Ficou rico vivendo os royalties do seu trabalho.
Riverbank no outono.
Jasão plantando o dente do dragão.


À janela dela.


A princesa e o sapo.


Ele foi o mais importante ilustrador americano até a ascensão de Norman Rosckwell, que disse dele: "Maxfield Parrish foi com certeza um dos nossos ilustradores mais proeminentes e quase todas as casas nos E.U.A. tinham uma gravura sua. Eu sou um ilustrador. Maxfield Parrish era um pintor-ilustrador. Ele fez parte da Idade Dourada da ilustração. Quando eu estava na escola de artes eu admirava ele. Ele era um dos meus deuses."

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Performance no museu da república

Estão todos convidados a ver Gallatica2222, a performance por Daiara Figueiroa e Idilio Cardosi :)
É a terceira vez que apresentam e agora ela fará parte da exposição do #8ART, VII° encontro de arte e tecnologia.
Vai ter catalogo e tudo ! e vale a pena ver :)
A performance será no Museu Nacional da República e com apresentação única. Será nesta sexta, 23 de outubro as 19h, na entrada do museu que fica logo abaixo de sua rampa.
Este projeto é uma performance que se remete ao mito de Pigmaleão a Galatea, mas utilizando recursos técnologicos contemporâneos.
Para ler mais:http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0655

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

IMAGEM DO DIA

Gleyre. O banho. 1868. Óleo sobre tela, 90 x 63 cm. Chrysler collection.

Gleyre foi um dos melhores pintores da figura humana da história da arte. Seu atelier era tão requisitado pelos estudantes em Paris que podemos encontrar entre seus discípulos artistas como Gérôme, Poynter e boa parte dos impressionistas, como Monet, Renoir etc
(diz-se que Gleyre abominava os trabalhos dos alunos que viriam a formar o movimento impressionista, e estes abandonaram o atelier revoltados e formaram o grupo)

Incubadora de Artes e Cultura - ARTICULA


Pessoal, fizemos uma entrevista com Gustavo Vidigal, coordenador da ARTICULA, a incubadora de Artes e Cultura da UnB. O Gustavo explicou que o projeto da Incubadora surgiu em 2008, mas que só foi retomado agora tendo em vista a "alteração do cenário da economia de cultura e o surgimento de novas motivações e desafios".

Ele identifica como causa das baixas taxas de sucesso dos empreendimentos artístico-culturais no DF e entorno o "desinteresse e/ou falta de recursos por parte do governo e das empresas e o baixo nível de profissionalismo e de informação dos empreendimentos do setor na região". Para mudar esse quadro, a incubadora pretende auxiliar as iniciativas por meio de "ações contínuas planejadas e executadas pela equipe da Incubadora para desenvolvimento do empreendimento ao longo do processo de incubação" e um de seus objetivos é " impactar positivamente a sociedade".

Gustavo esteve com os membros do CAVIS na terça-feira, onde apresentou a Incubadora aos membros do CA e deixou clara sua paixão e interesse pelo desenvolvimento de iniciativas ligadas à arte e à cultura no DF. A entrevista abaixo foi concedida por e-mail:

CAVIS -O que é uma incubadora? Em que áreas atuará ARTICULA?
Gustavo Vidigal - Incubadora é um espaço de desenvolvimento contínuo de empreendimentos; por meio, principalmente, da articulação do conhecimento desenvolvido pela Universidade (ensino, pesquisa e extensão). Especificamente na Incudadora de Arte e Cultura, objetivamos desenvolver iniciativas artístico-culturais inovadoras e empreendedoras que gerem impacto positivo na sociedade local e estimulem a economia da cultura do Distrito Federal e Entorno.

As áreas de atuação da Incubadora são: Artes Cênicas, Artes Visuais, Música, Literatura e Produção Audiovisual.

CAVIS - Que serviços a ARTICULA prestará aos empreendedores?
Gustavo - Nossa tecnologia de prestação é a Incubação. Dentro deste módulo, possuimos trêm formas de atendimento central:
- Serviços de Assessoramento: ações contínuas planejadas e executadas pela equipe da Incubadora para desenvolvimento do empreendimento ao longo do processo de incubação. Serão sete núcleos, a saber: Projetos, Eventos, Administrativo-Financeiro, Marketing, Comunicação, Design e Jurídico.
- Consultorias: ações pontuais realizadas por profissionais externos à Incubadora, com o objetivo de desenvolver ações nos empreendimentos, para as quais a equipe interna não está capacitada para realizar de maneira eficaz e eficiente.
- Capacitação: Oficinas, seminários, workshop e palestras realizados para a capacitação dos membros dos empreendimentos. Também apoiamos eventos e projetos artístico-culturais.

CAVIS – Os serviços serão pagos ou gratuitos?
Gustavo - O plano de sustentabilidade da Incubadora ainda será finalizado e, portanto, ainda não temos uma resposta definiiva para a pergunta. Entretanto, a Incubadora focará a obtenção de recursos por meio de entidades mantenedoras, prestação de serviços diretos, eventos e projetos. Portanto, se houver cobrança financeira do empreendimento, será abaixo do praticado no mercado, pelo fao de ser uma política pública.

CAVIS - Quem é a equipe da ARTICULA, atualmente?
Gustavo - São 12 pessoas, entre graduados, pós-graduados e estudantes universitários finalizando seus cursos, da UnB ou de outras institutições de ensino superior. Temos várias áreas integradas, a saber: relações internacionais, pedagogia, contabilidade, artes cênicas, audio-visual, ciência política, publicidade, marketing, jornalismo, design e direito.

CAVIS - Qual é o público alvo da ARTICULA?
Gustavo - Nosso trabalho destina-se, prioritariamente, a empreendimentos do setor da Economia da Cultura, sejam empresas ou entidades do terceiro setor. Como foi destacado anteriormente, projetos e eventos artístico-culturais também são focos da Incubadora.

CAVIS - Onde é/será a sede da ARTICULA?
Gustavo - A Articula DF é mais um braço do programa Multincubadora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) e, como tal, será localizada no prédio do CDT/UnB (
http://www.cdt.unb.br/).

CAVIS - Nas situações hipotéticas abaixo, como a ARTICULA poderia ajudar?

a) Um jovem artista busca a ARTICULA para receber informações e apoio para seguir a carreira de pintor. Ele quer saber se tem que se registrar em algum lugar; se tem que assinar contrato para vender seu trabalho em consignação com uma galeria; e se pode pedir um adiantamento caso receba uma encomenda, e de quantos por cento.
Gustavo - Não é o nosso foco de atuação, apenas se esse pintor e a(s) obra(s) citadas estiverem dentro do contexto de um empreendimento e este em incubação. Entretanto, como possuimos uma rede de informações, pessoas, entidades e contatos, podemos responder ou encaminhá-lo a quem possa ajudá-lo.

b) Dois estudantes de Arte querem montar um ateliê para ensinar desenho e pintura. Eles não têm experiência na área empresarial e não possuem espaço físico para montar o ateliê.
Gustavo - Esse é um foco, a formação de um empreendimento (o que chamamos de estágio SEED). Não aportamos recursos financeiros diretamente nos empreendimentos e, por isso, não pagaríamos esse espaço do ateliê. Entretanto, poderíamos contactar arquitetos e elaborar projetos para viabilização de um espaço (como estamos fazendo com o nosso projeto-piloto, o Instituto Batucar -
http://www.institutobatucar.org.br/).

c) Dois jovens querem montar uma importadora de materiais artísticos que não existem no Brasil. O inglês dos dois é básico.
Gustavo - Como no caso "b", é a estruturação de um empreendimento e é foco da Incubadora. Nesse caso específico, não temos serviço de tradução, mas contamos com pessoas na equipe com inglês fluente. Se isso for uma demanda do empreendimento incubado, viabilizaremos um tradutor, ou ao menos um processo de tradução.

d) Alguns jovens querem montar uma revista ou um jornal com artigos e divulgação de caráter cultural. Entretanto, não sabem como atrair patrocínios e anunciantes, nem como/onde distribuir a publicação.
Gustavo - Se essa revista ou jornal se constitutir em um empreendimento, iguala-se aos dois casos anteriores e atuaríamos com os serviços de assessoramento, consultorias e capacitações (em uma metodologia de ação contínua). Caso contrário, poderia ser interpretado como projeto e é passível de receber apoio da Incubadora, mas não o processo de incubação.

e) Um jovem pintor e escultor acredita que seu trabalho pode ter apelo comercial no mercado exterior, mas ele não sabe o que deve fazer para ter acesso a esse mercado.
Gustavo - Assemelha-se à situação "a". Podemos auxíliá-lo, mas sem maiores comprometimentos.

*Entre no Ning da Articula:
http://articuladf.ning.com/main/authorization/signIn?target=http%3A%2F%2Farticuladf.ning.com%2F%3Fxgi%3D23V2KyYdfaaRmo%26xgkc%3D1

I SALÃO UNIVERSITÁRIO – PRÊMIO ESPAÇO PILOTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA - 2009

O Espaço Piloto, galeria do VIS - UnB, abriu inscrições para o I SALÃO UNIVERSITÁRIO – PRÊMIO ESPAÇO PILOTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA - 2009. Serão selecionadas até 20 obras de estudantes do Distrito Federal.

Serão distribuídos 5 prêmios de R$ 1.000,00 cada um. As inscrições vão até dia 30 de outubro e a exposição acontecerá de 16 a 30 de novembro de 2009.

Maiores informações no site http://www.unb.br/noticias/downloads/espaco_piloto.pdf

Convite do CUCA para o Dia das Artes

Salve povo!!!
Estamos marcando uma reunião nesta 5ª-feira, às 17h horas, na Concha Acústica (ou no CUCA caso esteja chovendo).
Entre os objetivos (pq todos podem sugerir pauta) estão:- Definir a data do evento;- Discutir o formato;- Identificar novos integrantes das atividades;- Identificar as demandas;- Dividir tarefas.
Contamos demais com a presença de todos, nem que seja só pra dar um "oi".E lembramos que este e-mail é encaminhável. hehehePedimos que chamem o máximo de estudantes-artistas possíveis (ou servidores, ou artistas populares, ou simplismente, quem queira contribuir), para envolvermos mais pessoas, construirmos processos coletivos e mais colaborativos, pensarmos juntos (que sempre é melhor), e democratizar e potencilizar os espaços de formulação de projetos culturais na Universidade, como o CUCA e os CA's.
Caso haja chuva, o CUCA fica no Multiuso I, ao lado do CEAM. Pra ficar mais fácil, entra pela Chico Mendes, passa pelo BRB, sobe a escada com corrimão amarelo e se adentre pelos grafites.
Beijos!
Mateus

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Curso "Arte, Cultura Design e Deficiência Visual", Oportunidade de estágio na Incubadora de Artes e Cultura e espaço físico do CAVIS


O CAVIS está trazendo 2 oportunidades hoje e um pedido. Temos a bolsa para o curso “Arte, Cultura, Design e Deficiência Visual”, do Espaço ECCO e estamos encaminhando um e-mail da Incubadora de Artes e Cultura da UnB - ARTICULA - com a oportunidade de vaga para a contratação de um técnico-extensionista. Hoje recebemos a visita do coordenador da ARTICULA, Gustavo Vidigal, e estamos empolgados com a futura atuação da Incubadora. Devemos publicar no site uma entrevista com ele ainda nesta semana.


Gostaríamos de pedir que todos os alunos compareçam à próxima reunião ordinária do CAVIS (todas as terças-feiras, 13h, na sala Saltimbancos) para discutirmos a reivindicação de um espaço físico para o nosso CA e no que isso implica.


-> CURSO “Arte, Cultura, Design e Deficiência Visual”


O Espaço Cultural Contemporâneo - ECCO dá continuidade ao Programa "Pausa Para Pensar" com o excelente curso: "ARTE, CULTURA, DESIGN E DEFICIÊNCIA VISUAL", com a professora Viviane Sarraf. O curso aborda temas como: Teorias sobre a deficiência visual, incursões da pessoa com deficiência visual na sociedade, cultura e artes, boas práticas de inclusão cultural, roda de conversa com deficiente visual e outros.


As aulas serão NESTE FINAL DE SEMANA, dias 24 e 25 de outubro, de 09h00 às 12h00 e de 14h00 as 17h00. Alunos do curso tem direito a 10% de desconto!


Curso indispensável para educadores formais, culturais e sociais; arquitetos; fotógrafos, profissionais da área de Inclusão e Acessibilidade; artistas plásticos; pesquisadores, produtores culturais e de eventos, museólogos, designers, estudantes das áreas correlatos e demais interessados. Inscrições abertas e Vagas Limitadas.


Investimento: R$ 180,00 à vista ou em 2 vezes. Fornecimento de apostila e certificados.


Mais informações no anexo e pelo telefone (61) 33272027 ramal 24 ou 20, e cel. 99642103, com Gilmara Godoy.


Sobre a professora - Viviane Sarraf é licenciada em Educação Artística pela Fundação Armando Alvares Penteado, Especialização em Museologia e Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo e doutoranda em Comunicação e Semiótica na PUC-SP.

É diretora-fundadora da empresa social Museus Acessíveis e consultora na área de acessibilidade para projetos culturais desde 1998. Tem estágios e pesquisas realizados em instituições estrangeiras, responsável pelo Centro de Memória Dorina Nowill da Fundação Dorina Nowill para Cegos e criadora do site RINAM - Rede de Informação de Acessibilidade em Museus.


*Interessados na bolsa favor enviar nome, matrícula e telefone para o e-mail do CAVIS até a meia-noite de quarta-feira 21 de outubro, amanhã. Também deve acompanhar o e-mail uma justificativa do candidato, com no máximo 1 parágrafo, explicando por que gostaria de ganhar a bolsa.


-> Vaga de Técnico extensionista na ARTICULA:

"Prezado(a), Informo que o projeto de implantação da Incubadora de Arte e Cultura do Distrito Federal do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília está em processo de seleção de um Técnico-Extensionista.

A vaga é no NÚCLEO DE EVENTOS

Atribuições:

- Prospecção de e articulação com eventos de interesse da Incubadora;

- Prospecção de e articulação com eventos para atuação dos empreendimentos;- Organização, planejamento e execução de eventos internos e externos; e

- Organização da “Agenda Cultural” do Distrito Federal, contando com os eventos dos empreendimentos incubados.


Quando a incubadora for implantada, os bolsistas receberão R$800,00 mensais, com um regime de 30h semanais de trabalho. Atualmente, o cargo consiste em um estágio-voluntário Os interessados devem enviar currículo para articuladf@gmail.com.

O último dia para o envio do currículo é 26/10/2009.

Após análise do material enviado, será realizada entrevista com os pré-selecionados.


Atenciosamente, Rafael Barroso - 61 9249 6561

Gustavo Vidigal - 61 9919 7859"

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Morra(mos) de inveja

Foi postado no blog http://www.grancentralacademy.blogspot.com/ , dos alunos de uma das melhores escolas de arte americanas, as fotos de alguns exercícios terminados em setembro. É de cair o queixo. Angela Cunningham

Elisabeth Ehrmann

Danny Grant

Todd Casey

Reunião ordinária do CAVIS

Na reunião ordinária do CAVIS que acontecerá amanhã (terça-feira 20out às 13h) será discutida a necessidade de um espaço físico para o CA. Convidamos todos a participar da reunião.

sábado, 17 de outubro de 2009

John Flaxman


Retrato de Flaxman por Head

John Flaxman (1755-1826) era filho de um fabricante de moldes em gesso, alojado em Londres. Desde pequeno Flaxman teve contato com a escultura, tanto como forma de arte como um negócio.

Autodidata em muitos sentidos, passou a infância desenhando as estátuas de gesso e fazendo pequenas esculturas em cera. Com apenas 15 anos começou a exibir nos Salões da Academia.

Já um jovem de 20 anos, foi contratado pelo famoso fabricante de Cerâmicas, Josiah Wedgwood, para criar relevos para as peças desenvolvidas pela casa Wedgwood. Na grande maioria, os relevos eram cópias de gravuras de relevos de vasos ou originais greco-romanos. A graça e a pureza desses designs, marca registrada do chamado estilo neoclássico então entrando em voga, seriam reconhecidos mais tarde nas esculturas de Flaxman.

Casamento de Cupido e Psiquê, tablete de jaspe

A apoteose de Homero, vaso de jaspe

Dependendo dos designs como ganha-pão, Flaxman queria alçar vôos mais altos. Conseguiu assegurar algumas comissões para monumentos funerários e tumbas, se tornando assim um escultor em mármore. Das duas fontes de renda Flaxman conseguiu juntar dinheiro suficiente parar viajar à Itália em 1787. Lá, estudou a estatuária antiga e a arte renascentista.


A fúria de Atamás



Monumento ao vice-almirante Nelson


Na Itália, recebeu a encomenda para preparar uma série de desenhos sobre a Ilíada. O resultado, vários desenhos sem sombra e luz, de contorno marcante, anatomicamente corretas, causou um frisson no mundo artístico europeu da época. O espírito puramente neoclássico dos desenhos influenciou toda uma geração de artistas, sendo considerados pelos seus contemporâneos como a epítome do desenho: simples, claros e diretos. Flaxman afirmou que se inspirou nos desenhos dos vasos gregos para criar suas gravuras, tentando absorver ao máximo a essência do estilo para criar ilustrações da Ilíada como provavelmente seriam aquelas na época de Homero.


A luta pelo corpo de Pátroclo, ilustração para a Ilíada


Por essa mesma época, começou a receber grandes encomendas de patronos britânicos. Suas esculturas pareciam absorver o espírito grego, claramente inspiradas no estatuário antigo. Seu estilo era apreciado por ser puro, sem contaminação, como vindo direto da Grécia antiga, como desejava o gosto da época. Após Canova, era considerado o mais importante escultor vivo, formando com aquele e Berthel Thorvaldsen a Trinddade da escultura neoclássica.

Em 1794 voltou para a Inglaterra, onde foi recebido como uma celebridade. Foi a figura dominante na escultura em seu país até sua morte. Em 1810 a Academia Real criou uma cadeira de Escultura especialmente para ele, que até sua morte produziu enormes peças em mármore para igrejas, tumbas e monumentos funerários, sem nunca perder a pureza de suas obras.
Apolo e Marpessa


Céfalo e Aurora
[Marcelo Gonczarowska Jorge]

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Grupo de estudos de modelagem 3D

Os alunos Sang Ming e Roni criaram e estão coordenando o grupo de estudos de modelagem 3D. As reuniões serão sempre às sextas das 11h às 14h no LIS.

OPEN BAR E OPEN FOOD
Ingressos procurar: qualquer integrante do CA ou pedir pro Chico.
Os ingressos são limitados porque o espaço é pequeno.
R$20,00

Hoje! Vernissage da Exposiçao Céu e Sonhos !


Hoje tem vernissage da Exposiçao Céu e Sonhos da Clarissa Paiva (aluna do 6o semestre) no Espaço Cultural do INCRA! Começa as 17 horas!

Local: Espaço Cultural do INCRA - Ed. Palacio do Desenvolvimento, Setor Bancário Norte, Brasilia DF.

MAPA:

Clarissa Paiva: aluna de plasticas do 6o semestre
http://www.flickr.com/variations

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Grupo de estudos de pintura 2

Além do material já mencionado, levar também fita crepe ou qualquer outra coisa para afixar o papel no cavalete.

Grupo de estudos de pintura

A partir deste sábado (17/10) o grupo de estudos de pintura começará uma nova atividade. Vamos receber o modelo para trabalhar o desenho. Nas últimas atividades, temos percebido que o desenho está padecendo de algumas faltas que ficam patentes na pintura, seja na diferenciação de valores, seja em questões relacionadas à perspectiva ou mesmo no contraste das linhas.


Ingres disse que "o desenho responde por 3/4 da pintura", e com base nisso vamos investir num desenho de modelo bem acabado antes de continuarmos pintando. O método utilizado será o russo, conhecido nas plagas russas como "construtivo" e em inglês como "comparative measurement" (medição comparativa). Serão designadas 15h com a mesma pose dividas entre os sábados, sendo que o modelo terá 5 minutos de descanso a cada 20 minutos de pose.


O material requisitado será uma folha de papel A3, de preferência layout, ou qualquer papel bem liso e branco. Papel Canson pode ser texturizado demais para esta atividade. O estudante também deve trazer lápis H, HB, 2B e 6B, sendo que no sábado será explicado os momentos certos de usar cada um. Levar também borracha e limpa-tipos.


O grupo de estudos de pintura se reúne no atelier de desenho. Os estudantes devem chegar às 9h, sendo que as portas serão fechadas às 10h, e só serão reabertas 12h, ao fim da pose, por respeito ao modelo. Portanto, quem estiver do lado de fora terá que voltar no sábado seguinte. Não precisa levar dinheiro para o modelo.


Os estudantes que já participam do grupo de estudos terão preferência ao colocar seus cavaletes em torno do modelo, e em seguida os outros interessados. Será respeitado o espaço para que todos possam ver o modelo. Quando esta atividade terminar, será criado um ranking com os melhores desenhos, e os estudantes mais bem colocados terão preferência no momento de escolher sua posição diante do modelo para as próximas atividades. Esta prática existe e é oficializada desde o século XVIII, na Academia de Belas Artes de Paris.


Abaixo algumas imagens do livro "Novo Manual de Desenho Acadêmico" do professor russo Nicolai Lee. Este será o método seguido no grupo de estudos, sendo que maiores detalhes serão dados no sábado.